a inveja é a última tinta
do tumor nas vísceras enraizadas
da aldeia
não há safra num solo doente
onde se plantou a semente
todos os dias no pão a inveja é recheio
e miolo
para o fogo da pedra do altar
as labaredas de mil bestas famintas
levam de mãos dadas
a inveja deixa os homens sem iluminação
para o caminho
com a alma insegura feito luz de velas ao vento
a subida fica espinhosa
não há paz de penhasco
feras e serpentes tocaiam
no vento dos seus calcanhares...
domingo, 24 de janeiro de 2010
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Um comentário:
wow...
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