a inveja é a última tinta
do tumor nas vísceras enraizadas
da aldeia
não há safra num solo doente
onde se plantou a semente
todos os dias no pão a inveja é recheio
e miolo
para o fogo da pedra do altar
as labaredas de mil bestas famintas
levam de mãos dadas
a inveja deixa os homens sem iluminação
para o caminho
com a alma insegura feito luz de velas ao vento
a subida fica espinhosa
não há paz de penhasco
feras e serpentes tocaiam
no vento dos seus calcanhares...
Confuso
-
Confuso, enxergo meus medos
Não raros, sob a órbita desse orbe.
Difuso, entre os vitrais e os azuis
Um facho de luz espectral lilás
Dissipa o assombro...
Ar...
Há 7 anos
Um comentário:
wow...
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