A foz, o leito do amor que me consome
Sei que vai durar
A quantidade de lágrimas que dorme
Na inércia do entardecer
Que a todas as fraturas exuma.
Sei que não é de lágrimas o amanhã
Porisso avanço
Sutil e manso
Adiante.
Sorrisos, tenho às barganhas
Estreitos e precisamente orfãos
Sei que são enxame e jarro
Do palato às esculturas
A flor da seca e das chuvas
Guarda o revés.
E que nada em meu nome
Descanse enquanto dura.
E que nada no viés
Escame perpetuação.
Gota a gota
Perduro.
Um comentário:
Urge o risco de seguir.
Beijo e feliz 2011!
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