sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sem Medida

O quanto isto dista
daquilo lá?
A distância da ânsia
do esperar.

O longe é perto quando é certo
o destino.
Mas perto demora na hora
do desatino.

Não é a escala que fala
a dimensão,
nem o metro dá ao certo
a medida.

É o que se sente de repente
na paixão,
e que se mede na lágrima
vertida...

8 comentários:

Larissa Marques - LM@rq disse...

Sê bem vindo, Cesar!
Muito bom poema, obrigada por ser tão amigo e me apoiar em meus projetos!

Paco Steinberg disse...

César, vou te falar.

Até desliguei a música pra ler melhor.

Lindo demais!

Celso Mendes disse...

Leio isso e fico pensando quando, há 1 ano atrás (minha trajetória de escrevinhador é bem curta), imaginaria que estaria aqui, ao lado de tantos talentos. Cesar, além de amigo, é um poeta de primeira linha. Esse poema está primoroso; na medida!

Magmah disse...

uhum, César tem a "mão" para a escrita, a inspiração e o talento para lidar com as palavras e chegar até o leitor...

Maria Júlia Pontes disse...

Muito bom!!! ritmado, poesia de veia!!

Cesar Veneziani disse...

Obrigado, pessoal, mas não exagerem! Vai dar muito na vista que vocês são meus amigos... rssss...

Flá Perez (BláBlá) disse...

"O longe é perto quando é certo
o destino.
Mas perto demora na hora
do desatino."

é vero!

Sempre querendo saber disse...

É,como mensurar o amor?O ódio?,a felicidade?,tristeza?
Ainda bem que não dá pra mensurar.