O medo que me dá meu olho esquerdo
Enquanto me anuncia outra tragédia
Fobia só pra não morrer de tédio
meu olho preparando para perda
O dia fica estranho, eu fico aéreo
Co a porta da crendice meio aberta
Rangendo como fosse coisa séria
Enquanto a neura observa bem de perto
O risco que me vira pelo avesso
O susto que me prende e me despersa
Pressinto não sabendo se mereço
O mundo gira lento e controverso
Um olho que executa meu seqüestro
Ataca, e cada culpa se confessa
Aguardo decidirem qual o preço
Do quanto deixo escrito em minha testa
Confuso
-
Confuso, enxergo meus medos
Não raros, sob a órbita desse orbe.
Difuso, entre os vitrais e os azuis
Um facho de luz espectral lilás
Dissipa o assombro...
Ar...
Há 7 anos
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