quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cantinho

a alquimia que dá ordem aos pensamentos
e à frigidez da bala
e da agulha
enquanto ao brilho, substância
nenhuma sobra para o descrente

noção que faz o amplo
e o conduz ao que é amplo por ser singelo

construção abnegada de aqui, agora, tempo

sem disparada

ou um grão do que se tenta tocar
do que não vê
e vê a tudo

partilha
um não-reter

fazendo da ótica estertor
do que se esconde
do que é
por orvalhar
e se estender no felpudo do dedo
da esperança

2 comentários:

Denise Portes disse...

Belo poema, assim como é belo tudo por aqui. Já te sigo e te convido pra conhecer meu blog: www.odeliriodabruxa.blogspot.com
Beijo
Denise

Anônimo disse...

Super legal o blog !

Te Sigo e o convido a seguir-me , caso goste ...

http://aquinesselugarmesou.blogspot.com

BjOs ..........