Não tenho um grande projeto. Escrevo apenas o que me parece correto, sem pretensões literárias. As motivações são várias: amigos, saudade, amores, pressa, indignação, temor. Sempre algum desses temas me leva a escrever poemas ou escrever simplesmente.
Temas são meras desculpas, um motivo esfarrapado, nem sempre bem disfarçado p’ra riscar letra após letra. Mas a sensação é sempre de saciedade.
Escrevo sobre a cidade, a estética, o parque, o pobre diabo das ruas, os demônios do poder, os anjos que vêm me ver e fazem a vida doce.
Acho que sou arquiteto ainda, mas, mesmo se não o fosse, seria bem vinda a idéia de um projeto. Não tenho nenhum de porte e, talvez por sorte, meus textos são pequenos, são menores, mas são os que tenho na hora.
Um dia irei embora, como já foram uns poucos. Não falo aqui da morte física, da finitude do corpo, mas do ir-se para longe, fora do alcance do papel e da caneta.
Vou deixar bem rabiscadas umas folhas quadriculadas com letra de forma constante.
Nada foi ganho ou perdido. Cada coisa registrada, cada momento vivido foi isso só: Um instante.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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4 comentários:
que lindo, o primeiro a aparecer, sê bem vindo, viu Ruy!
beijo grande!
amo você!
ruy, escreve um txt pra mim =)
Ruy parceiro!
Vc é um arquiteto das palavras, cada uma no seu devido lugar, de arrepiar!
Bela estréia!
O Ruy é mestre!
Sua prosa rimada não tem igual!!!
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