sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Presque Vù
PRESQUE VÙ
Quando a mente exige
essa busca do olhar,
que se perde em paredes
ou se afunda na madeira da mesa,
transfixa matérias
e se esvai entre imagens e sons
ao tempo exato
em que passos morrem na sua nascente,
percorrem meu abismo mais frio
e pisam, descalços, nos mesmos cacos de sempre,
sangrando-me os pés,
é nesse momento que o movimento inexiste,
que desejo do teto meu chão,
que arranco minhas asas
e as devolvo ao demônio.
(Celso Mendes)
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literatices
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5 comentários:
Maravilha esse poema Celso.
Bela estréia!!
Sê bem vindo, Celso!
Belo poema, bom poder contar com você!
Esse final tá perfeito!
O Celso é fera!
belo poema!!! parabéns, Celso!
Maria Júlia, Larissa, Cesar e Magmah: muito obrigado pela acolhida!
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